Quem me vê sorrindo, não sabe o que se passa comigo.
Quem me vê brincando não imagina a angústia com gosto de dor que sinto.
Eu em meio a tantos jovens estou em busca do meu lugar.
Será que é errado desejar minha independência?
Seria injusto com meus pais, desejar simplesmente ser eu e não uma extensão do projeto deles?
Pra somar a tudo isso:
a oportunidade de fazer uma faculdade que tarda,
emprego que não encontro,
o padrão de beleza que não me enquadro,
o medo da solidão e da rejeição...
e o sentimento de incapacidade que vai tomando conta de mim.
Às vezes, a pressão que a sociedade, minha família,
e no fundo... até eu mesmo(a), exercem sobre mim, faz-me pensar que vou explodir.
Então vou pro face na ansiedade por encontrar uma atualização de alguém que se lembrou de mim
ou curti o que penso...
Acesso o tweeter, nem que seja na lan, talvez lá alguém me siga e eu ainda seja importante.
Sabe... perdi a conta dos argumentos que criei pra mim mesmo(a) na tentativa de entender tudo isso
quando no fundo é muito muito simples:
Sou mais um(a) jovem vítima desta loteria que dá espaço e oportunidades para uns e outros não.
Sou mais um(a) filho(a) desta orfandade global da Mãe Esperança.
Mesmo assim, ainda creio na vida que pulsa dentro de mim...
Creio na comunhão dos jovens que vivem o mesmo lamento e gritam silenciosamente!
Não sou coitadinho(a), nem incapaz,
Só quero provar pra mim mesmo(a) que posso vencer na vida,
uma vitória onde não haja derrotados,
a não ser o medo de seu eu mesmo(a) junto com outros(as).
Por Claudemir Lemos de Almeida, terça, 13 de setembro de 2011 às 07:51
Quem me vê brincando não imagina a angústia com gosto de dor que sinto.
Eu em meio a tantos jovens estou em busca do meu lugar.
Será que é errado desejar minha independência?
Seria injusto com meus pais, desejar simplesmente ser eu e não uma extensão do projeto deles?
Pra somar a tudo isso:
a oportunidade de fazer uma faculdade que tarda,
emprego que não encontro,
o padrão de beleza que não me enquadro,
o medo da solidão e da rejeição...
e o sentimento de incapacidade que vai tomando conta de mim.
Às vezes, a pressão que a sociedade, minha família,
e no fundo... até eu mesmo(a), exercem sobre mim, faz-me pensar que vou explodir.
Então vou pro face na ansiedade por encontrar uma atualização de alguém que se lembrou de mim
ou curti o que penso...
Acesso o tweeter, nem que seja na lan, talvez lá alguém me siga e eu ainda seja importante.
Sabe... perdi a conta dos argumentos que criei pra mim mesmo(a) na tentativa de entender tudo isso
quando no fundo é muito muito simples:
Sou mais um(a) jovem vítima desta loteria que dá espaço e oportunidades para uns e outros não.
Sou mais um(a) filho(a) desta orfandade global da Mãe Esperança.
Mesmo assim, ainda creio na vida que pulsa dentro de mim...
Creio na comunhão dos jovens que vivem o mesmo lamento e gritam silenciosamente!
Não sou coitadinho(a), nem incapaz,
Só quero provar pra mim mesmo(a) que posso vencer na vida,
uma vitória onde não haja derrotados,
a não ser o medo de seu eu mesmo(a) junto com outros(as).
Por Claudemir Lemos de Almeida, terça, 13 de setembro de 2011 às 07:51