Músicas

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Oh Captain, my Captain.


É flores, hoje não vim falar de casamento, mas de alguém que se fez presente na minha história e de Edu, mesmo que indiretamente. À noticia de  hoje me fez querer voltar a mais ou menos uns 15 anos atrás. É há 15 anos! Como crianças, ainda acreditávamos que ele só podia ser tão feliz quanto ele nos fazia.
Eu passava a tarde vendo Jumanji sem saber ao certo se eu queria jogar aquele jogo (imagina! ter um tabuleiro como aquele!) ou se aquilo tudo era meu maior  medo na vida. Naquela época pelo menos. Quem não queria ter uma babá como a Sra. Doubtfire? Era possível ver e rever e ainda rir da máscara caindo pela janela, sendo atropelada, a blusa pegando fogo, as trapalhadas, as vozes.

Me lembro que vi pela primeira vez Pet Adams – O Amor é contagioso, e fui contagiada pela leveza daquela história e como ele conseguia tão bem conduzi-la e fazer com que sentíssemos aqueles mesmos sentimentos passados na tela da TV.  E quando digo que faz parte da minha história e de Edu, é por que é o filme que mais toca nosso coração e que destacamos como nosso preferido. É ele fazia as  piadas irem além do cinema.
O Robin Williams dramático veio para mim com mais força em Insônia, como um vilão daqueles que não te deixam desviar o olhar. E o que falar de sociedade dos poetas mortos? Amor além da vida? O homem bicentenário? Gênio Indomável? E a atuação em, O som do coração?
É verdade que fez um triste comentário sobre o Brasil. Sim, mas como disse uma amiga “ele foi muito infeliz nesse comentário. Mas achou que tava fazendo humor e parecia visivelmente drogado. Isso é triste!”(Deca Barros
Pois é, e isso é triste, pois o verdadeiro drama de Robin Williams estava fora das telas, na depressão, no alcoolismo, e agora, em um último ato de partir o coração de milhões.
Como faz para voltar a infância e  me alegra, chorar e sonha, como ele me fazia.?!
Oh Captain, my Captain. Sentiremos saudades.


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